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quarta-feira, 4 de maio de 2011

Farus

Em 1989 o fabricante lançou o Quadro, que tinha tração e motor dianteiro - Farus/DivulgaçãoA carroceria conversível só chegou a mercado em 1985 - Farus/DivulgaçãoAs linhas, com faróis escamoteáveis, atraiam a atenção em 1978 - Farus/DivulgaçãoO ML 929, primeiro modelo da Farus, era um cupê de linhas retas inspirado no Lotus Esprit - Farus/Divulgação


O nome Farus é um arranjo para "Família Russo", detentora de uma fábrica de equipamentos para a indústria alimentícia na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Seu primeiro modelo, o ML 929, chegou ao mercado em 1978. No cupê de dois lugares e faróis escamoteáveis, havia o predomínio de longas linhas retas, inspiradas no famoso Lotus Esprit. A carroceria era feita em fibra de vidro e montada sobre monobloco em aço. Na mecânica, assim como no interior do carro, eram usadas várias peças da Fiat.
A principal característica desse modelo era a localização central do motor, responsável pela boa distribuição de peso, aspecto fundamental para um esportivo porque contribui muito para sua estabilidade. No começo, o ML 929 usava o motor 1.3 litro do Fiat 147 Rallye, com carburador Webber de corpo duplo, que desenvolvia 72cv de potência. Com tração traseira, o Farus trazia ainda freios a disco nas quatro rodas.
Em 1982, o Farus começa a usar o motor 1.6 do Passat TS, com carburador Solex de corpo duplo e 80cv, e passa a ser denominado TS. Dois anos depois, foi lançado o modelo Beta, sem grandes alterações, que trouxe os motores GM 1.8 e depois 2.0, que equipava o Monza. O Beta também marcou a chegada do Farus Cabriolet, com a carroceria conversível, opção digna de qualquer bom esportivo.
Em 1989, o fabricante mineiro lançou o Quadro, um modelo já bem diferente dos anteriores, a começar pelo posicionamento dianteiro do motor. Tratava-se de um cupê 2+2 lugares, com carroceria em fibra de vidro e chassi tubular, faróis escamoteáveis e estilo bem comportado. Mas o veículo era confortável, com ar-condicionado, direção hidráulica, coluna de direção eletricamente regulável, vidros e travas elétricos. O propulsor usado nesse modelo, que passou a ter tração dianteira, era o AP 1.8 da Volkswagen.
No interior, o painel trazia vários mostradores feitos exclusivamente para o modelo: nível de combustível, hodômetro, relógio, conta-giros, temperatura do motor, nível do óleo, temperatura do óleo e carga do alternador. Mas o Quadro também usava peças de veículos nacionais produzidos em série, sendo a lanterna traseira a mesma usada no Gol, a mais evidente. Mas esse modelo não teve vida longa porque a empresa fechou as portas em 1990.



3 comentários:

  1. Apesar de ser um fora de série não gostava de suas linhas, preferia o Bianco. Tinha mecânica VW mas utilizava originalmente mecânica BMW, inicialmente chamado de Fúria. Ainda vou ter um (olha aí eu sonhando) muito brabo.

    Abraços a vc e aa família crescente!!!

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  2. É Rogério,neste final de semana estava indo almoçar com a família para comemorar o "dia das mães",e acabei vendo um Bianco em cima de um caminhão cegonha,próximo a Unip.Estava só a estrutura em fibra,muito bem feita conservada por sinal...Logo,logo teremos um exemplar que marcou época nas ruas de Gyn!!!Certamente fará companhia a Pumas,Miuras,Lafers e Santa Matildes.Fala a verdade,foi vc que comprou para levar o Filipe pra escola,não é????

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  3. Comprei um Farus Quadro com apenas 51 mil km, ano 1990 lindo carro e original

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