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terça-feira, 22 de março de 2011

Passat ("os fora de série")

Antigamente,antes de existir o tunning,existia algumas empresas de modificações automotivas.Eram bastante admiradas por muitos e adquiridas por poucos.Quem não lembra das camionetes Envemo ou Souza Ramos?Quantas vezes na rua a gente  se deparava com alguns Del Reys "tunados"?Os que mais me chamavam a atenção eram os Passats...Resolvi criar mais um momento nostálgico e informativo colocando algo que nos lembra da nossa infância!!!Principalmente aqueles que já fizeram mais de 30!!!Ou bem mais!!!









Uma das variações mais interessantes do Passat foi a versão três-volumes feita pela Dacon (foto), concessionária VW em São Paulo com grande experiência em modificação e personalização de veículos, tanto na parte externa quanto em motores.
A traseira era reta e baixa, com um vidro amplo, mas atendia aos padrões de estilo da época. Vinha com rodas de alumínio com desenho exclusivo, pintura perolizada, teto solar, lanternas traseiras da Variant II, ponteiras sanfonadas nos pára-choques (que eram da mesma cor do carro), grade preta frontal com quatro faróis redondos e outros detalhes.
O carro era mesmo muito interessante e tinha destaque nas ruas. Vendeu bem, apesar do preço bem mais elevado que os modelos de série. A Dacon também fez peruas Passat, nas versões de três e cinco portas, esta muito bem sucedida. O projeto foi baseado na alemã e era muito bonita.




A Sulam, também de São Paulo, fez uma excêntrica versão nacional do Audi Quattro alemão, usando como base o Passat duas-portas, em meados dos anos 80. A semelhança com o famoso carro de rali, que fez enorme sucesso na Europa também na versão de rua, era na parte traseira e na dianteira, em plástico reforçado com fibra-de-vidro.
Usava lanternas traseiras do Uno, vidros dianteiros sem quebra-vento, pintura metálica com cores exclusivas e rodas e pneus especiais. Na parte mecânica podia receber motor de dois litros e 122 cv, freios apropriados para segurar a nova cavalaria e amortecedores pressurizados. Por dentro também havia alterações, tornando-o mais luxuoso. Era caro, mas fazia diferença e chamava bastante atenção.
E Enpro, famosa nos anos 70, fez uma versão turbo em 1980, com números de desempenho que seriam considerados muito bons mesmo hoje. Modificou a frente, dando a ele certa semelhança com o Scirocco, o primo esportivo alemão. Alterou a grade e o posicionamento dos quatro faróis redondos. Na aceleração de 0 a 100 km/h levava 9,5 s e sua final beirava os 200 km/h, além de ser brilhante nas retomadas.

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