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terça-feira, 23 de agosto de 2011

Dart GTS

Postagem dedicada a nossa amiga Srª. Redbeard (Dayse),por sempre falar que "se tivesse que escolher um carro para ter no dia-dia seria um Dodge..."





Se a Dodge (em inglês) tinha um muscle car para competir com o pequeno e energético Chevy (em inglês), era o Dart com o impetuoso e girador V8 de 340 polegadas cúbicas. Declarado como tendo apenas 278 cv, um Dart 340 conseguia fazer o quarto de milha (0 a 400 m) em tempos bem inferiores a 14 s, para vergonha de muitos supercarros com motor de bloco grande. Mas isto foi nos anos 1960. Equilíbrio e refinamento não eram as ordens da época. Se o 340 era bom, um Dart como motor de 383 pol³ seria melhor ainda, certo? Não necessariamente, como provado pelo Dodge Dart GTS 1969.







O Dart havia sido redesenhado para 67, e o de duas portas e capota rígida gozava de agradáveis proporções, embora sem se destacar. O 340 e o 383 chegaram em 68. O 340 era o tipo do carro feito para aparecer graças ao nível de acabamento GT Sport, que incluía listras na traseira para mostrar que era membro da nova coleção Dodge Scat Pack de carros de desempenho.






O 383 de carburador quádruplo era opcional no GTS. Sua potência declarada era de realistas 304 cv. O 340, entretanto, produzia 300 cv ou mais e pesava 40 kg menos do que o 383. Onde a suspensão reforçada do GTS ia bem no 340, permitindo que a potência fluísse suavemente para o solo, o 383 prejudicava esse equilíbrio. A tração nas arrancadas era ruim, e os tempos de aceleração não eram muito bons.

Para 69, o 383 recebeu tratamento completo Road Runner/Super Bee, e a
potência subiu para 335 cv. Como no modelo 68, a Dodge fazia algumas mudanças na suspensão do GTS quando o 383 era pedido, aumentando o diâmetro das barras de torção e da barra estabilizadora dianteiras. Mas as mesmas molas traseiras reforçadas, de seis lâminas, e os pneus E70-l4 foram mantidos. As transmissões também eram compartilhadas, um reforçado quatro-marchas manual ou o automático TorqueFlite, calibrado para trocas em rotações mais altas, ambos com diferencial 3,23:1 de série e 3,55:1 ou 3,91:1 disponíveis com o diferencial autobloqueante opcional denominado Sure Grip.







Um pé sensível sobre o pedal do acelerador ainda era necessário para tirar um 383 Dart da imobilidade sem desperdiçar preciosos segundos simplesmente soltando fumaça dos pneus. Mas uma vez conseguida a tração, a potência extra do carro de 69 parecia finalmente fazer seu trabalho. Ainda assim não era o melhor motor nesta aplicação, mas o que teriam sido os anos 60 sem um pouco de excesso?
 


2 comentários:

  1. Chamei a Dayse para ver a postagem. Ela achou a caranga show!

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  2. Eu só mudaria uma coisa neste carro:colocaria as rodas pretas,ao invés do bege original!!!O resto tá perfeito!!!

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