Depois de 2 dias sem postar,por falta de tempo e por estar cansado...Minha pequena ando precisando mais de mim!!!Resolvi juntar 2 coisas que são bem bacanas:Lembranças do passado e carros!O seriado Magnum era assistido por mim e meu pai toda semana,e o carro...Ferrari!!!!
Aí vão as fotos,mas é merecedor de uma postagem só para ele!!!Quem sabe na próxima?
Magnum, P.I. é uma série de TV que fez muito sucesso nos anos 80. Surgiu quando a CBS decidiu que deveria desenvolver um projeto que aproveitasse os equipamentos da série Havaí 5-0, que foi um seriado de muito sucesso nos anos 60 e anos 70. O primeiro nome lembrado para ser o protagonista foi Robert Conrad, que havia estrelado James West. Com a recusa, Tom Selleck, na época mais conhecido por fazer comerciais de televisão, foi convidado e aceitou o papel.
Magnum era um seriado de contradições e talvez por isso até os dias atuais não tenha sido bem compreendido. Era uma séria de ação, mas que não abdicava de uma trama quase sempre inteligente e bem-humorada. Passava-se em um cenário paradisíaco (as praias do Havaí) e exaltava o hedonismo do protagonista (um apaixonado por belas mulheres, camisas floreadas, cerveja e vôlei). Mas não deixava de ressaltar cicatrizes (físicas e morais) que a violência havia deixado em Thomas Sullivan Magnum, um ex-oficial da Inteligência Norte-Americana que se desligara da Marinha dos EUA para se tornar investigador particular.
O seriado era centrado principalmente no personagem principal (Magnum) e nos seus três amigos - outros dois veteranos do Vietnã: TC (Roger E. Mosley), que vira piloto de helicóptero, e Rick (Larry Manetti), gerente do Clube Kamehameha; além de um ex-oficial do Exército Britânico, Higgins (John Hillerman), responsável pela administração da mansão onde Magnum morava. Tudo pago pelo misterioso Robin Masters, um escritor que nunca aparecia.
A longa trajetória da série delineia o perfil do investigador, que vai se transformando no decorrer das temporadas. Como um retrato dos EUA dos anos Nixon/Carter/Reagan, Magnum acompanha as reflexões sobre o Vietnã e o final da Guerra Fria. Conforme as temporadas iam sendo exibidas, o clamor popular exigia que a série fosse tornando-se cada vez mais sombria, deixando de lado o humor presente nas temporadas anteriores para dar lugar a um Magnum mais e mais sisudo, menos brincalhão, piadista, levando rapidamente ao ápice da trama: Magnum ser baleado e morto no fim da sétima temporada. Os produtores, sentindo que o filão ainda podia ser explorado, deram uma explicação para o "renascimento " de Magnum: Ele teria tido um sonho, causado por suas lembranças do Vietnã.
Para contrabalançar essa reviravolta, criou-se um "duelo" entre Magnum e Higgins. Magnum tinha certeza absoluta de que Higgins era, na verdade, seu misterioso mecenas, o escritor Robin Masters. Higgins, talvez divertindo-se com essa história, confirmava e logo após negava veementemente ser Masters. Fato nunca esclarecido pelos autores da série, mais de vinte anos após seu final.
Essa brincadeira foi idealizada porque o ator Orson Welles havia morrido pouco tempo antes e os produtores da série não quiseram ter gastos extras contratando outro ator para o papel de Robin Masters. No episódio final, durante os preparativos para o casamento de Rick (Larry Manetti), Magnum encontra-se com Higgins, que finalmente lhe confirma ser Robin Masters. Mais tarde, já no casamento, Higgins se diverte: "Magnum, lembra-se do que falei sobre Robin Masters? Pois é, eu menti!"
Desde o final da série, em 1988, o produtor Donald Bellisario não confirmou a identidade de Masters, deixando para os telespectadores caçar pistas nos episódios das oito temporadas e fazerem seu julgamento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário